Deixa eu contar uma coisa para vocês.
Dei uma pausa de viver apenas pela ótica da espiritualidade porque o alto nível de acesso a certas informações estava me afastando do mais importante: meu corpo.
Legal, é ótimo ter guias e caminhos ligados ao que não sabemos, e eu ainda me oriento por eles, mas a relação estava ficando abusiva demais.
Quero dizer, estava um tal de "devo atravessar a rua assim ou assado?" E eu juro, que até nesses casos eles poderiam e podem me ajudar, em perguntas e situações muito bobas, eles ajudavam. Mas eu mesma percebi que esse lugar não era saudável, era uma dependência emocional espiritual.
Sério, imagina viver em função de outras dimensões e não ver a realidade, não ver a cor do dia, não sentir o toque da própria pele. É um privilégio ter acesso a tantas informações, mas sinto que alguns de vocês vão entender esse papo. Vão receber essa conversa difícil de que talvez, só talvez, você devesse se orientar através de si mesma.
"Ah, mas eu não sei." Eu também não. Não faço a menor ideia.
E isso é o mais legal, não ter ideia de nada.