Hoje eu tive uma recaída da síndrome de salvadora, algo que venho desde 2020 conversando com vocês sobre. É como se esse lugar estivesse encrustrado na minha pele, e então, eu não pudesse fugir muito.
Conversando com uma grande amiga, ela me trouxe uma pensamento que resolvo deixar aqui para você, que também se encontra da mesma maneira:
O problema do defeitos e qualidades são as doses que tomamos, onde a quantidade determina se aquilo será cura ou veneno. Então, ser “salvadora” no mesmo tanto que pode ser sua maior qualidade, a depender da dose, se transformará em veneno. (Obrigada, Fabíola Fera pelo dito!)
Acontece que nem eu, nem outras pessoas pensamos nisso na hora de abordar esse tema, e é possivel que você tenha se sentido culpada por estar nesse lugar, eu me sinto também. Porém, prefiro me responsabilizar, pois acho a culpa paralisante! E acreditar que quando me percebo nesse lugar, não é por acaso.
As recaídas fazem parte, para que você entenda se realmente é leal ao que se comprometeu consigo mesma, e então, quando ela passa, você pode retornar de onde parou.
Entende?
Bom, eu estou tentando entender por aqui.